Alterações linfonodais pós-imunização é considerado um evento raro, podendo ocorrer após
qualquer vacina, como contra o sarampo, varíola, influenza, entre outras, especialmente naquelas
que evocavam uma resposta imune forte . Entretanto, dados recentes demonstram que algumas
vacinas utilizadas contra a COVID-19 (SARS-CoV-2) são altamente imunogênicas, causando número
significativo de linfonodopatia axilar ipsilateral à vacina.
Esses relatos de aparecimento e duração foram baseados no exame clínico, portanto, provavelmente as taxas de detecção pela mamografia sejam maiores. Dessa forma, embora ainda seja imperativo excluir malignidade mamária ou extramamária como causa de aumento unilateral dos linfonodos axilares,
o diagnóstico de linfonodopatia reacional a vacina da COVID-19 deve ser considerada.
Nesse contexto, a Comissão Nacional de Mamografia recomenda a todos os serviços de diagnóstico por imagem que executam exames de mamas que:
• Incluam na anamnese das pacientes o status da vacinação, com data e
lateralidade da imunização, assim como tipo de vacina recebida;
• Recomendem que o agendamento dos exames de rastreamento para câncer de
mama (pacientes assintomáticas) seja realizado antes da primeira dose ou após 4 semanas da segunda dose da vacina para COVID-19;
• No caso de detecção de linfonodopatia axilar unilateral em mulheres que
receberam a vacina para COVID-19 nas últimas 4 semanas (ipsilateral ao lado da imunização), sem lesão mamária suspeita concomitante, sugere-se classificar como provavelmente benigno (BI-RADS 3) e recomendar controle após 4 a 12 semanas da
segunda dose da vacina. No caso de persistência, então considerar biópsia do linfonodo
para excluir malignidade mamária ou extramamária.
Link da matéria completa: https://drive.google.com/file/d/1GAGqU7c8VmoFwyct-qLSiHmUMnbSfJc3/view
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